A concentração está marcada para as 16h00, no Largo
do Calvário, seguindo o protesto para os jardins de Belém, frente à
Presidência da República.
Os autores da iniciativa
defendem que a presença de Angela Merkel em Portugal, a 12 de Novembro,
deve merecer "todo o repúdio" da sociedade, em particular num momento
social e economicamente crítico como o que o País atravessa.
"Nas
vésperas de uma greve geral internacional contra a austeridade e os
governos que a implementam, diremos nas ruas à sua passagem: Que se Lixe
a Troika, a Merkel Não Manda Aqui", lê-se num comunicado emitido esta
sexta-feira.
Apela-se à mobilização da população
em todo o País para que o dia fique marcado por protestos nos locais de
trabalho, nas escolas, nas ruas e nos estabelecimentos comerciais, "com
braçadeiras negras ou panos negros das casas e carros".
Os
autores do protesto sustentam que Angela Merkel representa a Europa da
austeridade, nas mãos do poder financeiro, "a Europa dos directórios, do
poder político não sufragado" e cada vez mais sujeita a instâncias
internacionais que "promovem a destruição" das economias e sociedades
vizinhas.
"Angela Merkel é uma das figuras de proa
da ideologia que nos impõe a pobreza, o desemprego, a precariedade e a
destruição do estado social, tendo a troika e os governos troikistas
como armas", afirmam.
Rejeitando que as decisões
sejam tomadas em Portugal por quem o povo não elegeu, o movimento apela
aos cidadãos que digam "Fora Daqui" à passagem de Merkel.
A
chanceler vai visitar com o primeiro-ministro português, Pedro Passos
Coelho, a sede da Autoeuropa, em Palmela, e abrir um fórum económico no
Centro Cultural de Belém, disse à agência Lusa fonte oficial.
Além do encontro com o primeiro-ministro, Angela Merkel vai reunir-se com o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
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